O GPS financeiro que todo empreendedor precisa ter
Você já se perguntou por que tantas empresas vão à falência antes mesmo de completar dois anos de vida? Segundo dados do Sebrae, cerca de 30% das empresas brasileiras fecham as portas nesse período. É como se você decidisse fazer uma viagem de carro para um lugar desconhecido, sem GPS, sem mapa e, para piorar, com os olhos vendados. Dá para imaginar o resultado, não é?
O mapa do tesouro empresarial
A viabilidade econômica é exatamente como um mapa do tesouro para empreendedores – só que, nesse caso, o tesouro é a sobrevivência e o sucesso do seu negócio. Como bem destacou Rodrigo Peixoto da Silva, professor do curso de Viabilidade Econômica da Plataforma Solution, “um projeto de viabilidade econômico-financeira é por definição um plano estratégico, uma vez que decidida e iniciada a sua execução, não pode ser abandonado sem sérias repercussões.” É como iniciar uma receita complexa: uma vez que você começou a misturar os ingredientes, não dá para voltar atrás sem desperdiçar tudo.
Essa análise permite que você faça cálculos sobre quanto investir (o famoso CAPEX) e projete os resultados esperados. Por meio dela, você consegue sistematizar, processar e analisar dados para concluir se sua ideia tem potencial para se transformar em um negócio lucrativo.
Os pilares que sustentam sua análise
Vamos ser sinceros: fazer uma análise de viabilidade econômica não é tão divertido quanto uma maratona de séries no final de semana, mas é infinitamente mais útil para seu negócio! Essa análise se baseia em pilares fundamentais: pesquisa de mercado, projeção de receitas, projeção de custos e elaboração de um fluxo de caixa detalhado.
Na pesquisa de mercado, você responde perguntas cruciais como: “Qual preço atribuir aos produtos?”, “Quantas unidades posso vender?” e “Quantos concorrentes estão nesse mercado?”. Na projeção de custos, você identifica todos os itens necessários para operar, os preços de mercado e até mesmo os tributos.
A arte de construir um fluxo de caixa
Um dos erros mais comuns ao elaborar um fluxo de caixa é subestimar investimentos ou ignorar custos importantes. É como fazer um orçamento para uma reforma sem considerar que a sua casa tem paredes! Muitos empreendedores esquecem de incluir o pró-labore, manutenção, aluguéis ou até mesmo o custo da mão de obra familiar. “Ah, mas meu tio vai trabalhar de graça!” – será mesmo? Lembre-se sempre do custo de oportunidade: mesmo que você já possua um imóvel, deve considerar o que está renunciando ao utilizá-lo para o negócio em vez de vendê-lo ou alugá-lo.
Na projeção de receitas, não se esqueça de que R$250 hoje não serão os mesmos R$250 daqui a cinco anos. O dinheiro no futuro vale menos do que o dinheiro agora, graças à inflação, ao risco e à postergação do consumo. Então, quando você estiver atualizando valores passados para o presente (ou vice-versa), lembre-se de usar as ferramentas certas, como os índices de preços do IPEA, IBGE ou BCB.
Cenários alternativos: multiverso do projeto
Antes de finalizar sua análise, não se esqueça de considerar diferentes cenários (pessimista, moderado, otimista) e realizar a análise de sensibilidade. A análise de sensibilidade permite identificar quais variáveis têm maior impacto nos resultados – por exemplo, uma variação de 1% na receita pode resultar em uma variação de +4,78% no VPL, enquanto uma variação de 1% no custo pode significar -3,78% no VPL.
E lembre-se: números não mentem, mas precisam ser interpretados corretamente. A viabilidade econômica é o seu GPS financeiro para evitar becos sem saída e encontrar o caminho mais seguro para o sucesso do seu negócio.
Está cansado de tomar decisões baseadas em palpites? Chegou a hora de transformar seu empreendimento com conhecimento técnico e prático!
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